Saúde

Guti defende barreiras sanitárias no Aeroporto de Guarulhos desde janeiro de 2020 

Nesta quinta-feira, a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo solicitou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que sejam feitas barreiras sanitárias nos aeroportos de Congonhas, na capital paulista, e de Cumbica, em Guarulhos, para controlar a chegada de passageiros que possam estar contaminados com a variante indiana do coronavírus. O pleito não é novo. Ainda em janeiro de 2020, antes do início da pandemia, o prefeito Guti fez a mesma reivindicação ao então ministro da Saúde, Luis Henrique Mandetta, já que o Aeroporto de Guarulhos é a porta de entrada do país para o mundo. Na ocasião, ouviu que a medida não seria necessária porque as autoridades federais não acreditavam que o vírus chegaria com força no Brasil.  

Em 20 de março, de 2020, já no início da pandemia, por meio de ofícios enviados a diferentes órgãos do Governo Federal, Guti reiterou o pedido para o fechamento do Aeroporto de Guarulhos, principalmente para voos vindos da Europa e de países da Ásia, epicentros do coronavírus naquele momento. Mais uma vez, o pedido não recebeu a atenção necessária e nada foi feito para inibir a entrada de passageiros no país.  

 Com o pedido de São Paulo, nesta quinta-feira, Guti publicou em suas redes sociais apoio a reivindicação de Edson Aparecido, secretário municipal de Saúde da capital. “Agradeço ao secretário Edson Aparecido por dar corpo ao nosso pleito junto ao aeroporto. Guarulhos é a porta de entrada do país e a barreira sanitária é importante para o Brasil”, postou em seu Twitter.  

O secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido, tem uma reunião marcada com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, para tratar da questão das barreiras sanitárias. 

“Os aeroportos são controlados pela Anvisa. A gente vai precisar, aí não é só São Paulo, que haja um esforço coletivo nesse sentido. Quando tivemos a primeira onda, no início do ano passado, o município inclusive disponibilizou funcionários de saúde para irem aos aeroportos. Para podermos identificar sintomáticos respiratórios”, disse Aparecido. 

“Novamente o município coloca à disposição do Ministério da Saúde profissionais aqui da cidade para que possam ajudar a Anvisa nas barreiras sanitárias que eventualmente possam ser organizadas.” 

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