Estadão

Em carta, Doria pede que UE passe a aceitar vacinados com Coronavac

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), enviou uma carta na terça-feira (1º) à Comissão Europeia em que coloca o governo paulista à disposição para oferecer estudos e documentos que atestam o "alto padrão da vacina produzida no Brasil". Para Doria, a ideia é retomar o fluxo de pessoas vacinadas entre o Brasil e os países do bloco nessa nova fase pós-vacinação com a Coronavac.

Na terça-feira, a Organização Mundial da Saúde (OMS) aprovou o uso emergencial da Coronavac, imunizante produzido em parceria entre o Instituto Butantan e a farmacêutica Sinovac. Um dos efeitos da aprovação da vacina é que o Brasil poderá receber doses por meio do Covax Facility, consórcio organizado pela OMS.

No documento, Doria destaca que a inclusão da Coronavac na relação de vacinas aceitas pela Europa tem "decisiva importância" para normalizar o fluxo de pessoas entre o Brasil e os países do bloco. "São Paulo e o Brasil desejam restabelecer, o mais rapidamente possível, a histórica sinergia e cooperação nas mais diversas áreas", diz o governador.

"Queremos colaborar para que a Comissão Europeia e o Parlamento Europeu possam fazer a mais ágil e segura análise para inclusão da CoronaVac na relação de vacinas aceitas no continente europeu", sugeriu o governador. Segundo ele, a aprovação do imunizante será "um símbolo do efetivo compromisso que todos nós temos com a ciência, a saúde, a vida e o desenvolvimento solidário com os povos".

Doria destaca ainda que o imunizante responde por 50 milhões de doses e 25 milhões de pessoas vacinadas no Brasil. "A segurança e a eficácia da CoronaVac são comprovadas por todos os estudos realizados".

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