Estadão

Juros renovam máximas e acentuam alta com risco fiscal e inflação no foco

Embora a agenda ganhe mais peso para o mercado de juros a partir da terça-feira, com ata do Comitê de Política Monetária (Copom) e Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de julho, a curva de juro já começa a semana pressionada. O movimento é de alta dos médios e longos e viés de baixa nos curtos, com máximas em toda a curva, em meio a temores fiscais, especialmente com precatórios, Refis e Bolsa Família, e com a escalada da inflação.

Nesta segunda-feira, 9, a pesquisa Focus do Banco Central trouxe nova piora nas projeções para inflação, Produto Interno Bruto (PIB) e de Selic mais elevada.

E o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) de julho veio acima da mediana esperada. O presidente da República, Jair Bolsonaro, deve levar ao Congresso a PEC dos Precatórios e a Medida Provisória do Bolsa Família às 10h30.

Às 9,23, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2027 subia para máxima de 9,48%, de 9,40% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2023 ia para máxima de 8,24%, de 8,16%, e o para 2022 subia para máxima de 6,51%, de 6,48% no ajuste de sexta-feira.

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