Bolsas da Ásia fecham majoritariamente em baixa após PMIs chineses; Tóquio sobe

As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam majoritariamente em baixa nesta segunda-feira, 31, após dados mistos sobre a atividade econômica da China, mas o mercado japonês foi exceção, graças ao forte desempenho de empresas de trading.

Na China continental, as bolsas se enfraqueceram no fim do pregão, revertendo ganhos de mais cedo. O índice Xangai Composto recuou 0,24%, a 3.395,68 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto caiu 0,44%, a 2.295,49 pontos.

Dados de Pequim mostraram que o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial chinês diminuiu de 51,1 em julho para 51 em agosto, contrariando expectativas de leve avanço pra 51,2. Por outro lado, o PMI chinês de serviços subiu de 54,2 para 55,2 no mesmo período, atingindo o maior patamar em 31 meses. As leituras acima de 50 indicam atividade em expansão, mostrando que a segunda maior economia do mundo continua se recuperando do choque inicial da pandemia de coronavírus.

Em outras partes da região asiática, o Hang Seng se desvalorizou 0,96% em Hong Kong, a 25.177,05 pontos, enquanto o sul-coreano Kospi perdeu 1,17% em Seul, a 2.326,17 pontos, e o Taiex cedeu 1,08% em Taiwan, a 12.591,45 pontos.

Já o Nikkei subiu 1,12% em Tóquio, a 23.139,76 pontos, apagando a maior parte da queda de sexta-feira (28), quando o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, anunciou que vai deixar o cargo por questões de saúde. O impulso veio com a notícia de que a Berkshire Hathaway, do megainvestidor Warren Buffett, comprou fatias de mais de 5% nas cinco principais empresas de trading japonesas – Mitubishi, Itochu, Marubeni, Mitsui e Sumitomo -, levando suas ações a saltarem entre 4,2% e 9,5% hoje.

Na Oceania, a bolsa australiana seguiu o tom predominantemente negativo da Ásia, e o S&P/ASX 200 caiu 0,22% em Sydney, a 6.060,50 pontos. (Com informações da Dow Jones Newswires).

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