Estadão

Dólar recua com alívio no exterior antes de dados dos EUA

O dólar opera em baixa na manhã desta sexta-feira, 15, em meio a uma melhora no quadro de aversão ao risco no exterior, após a aposta em alta de 75 pontos-base dos juros nos EUA voltar a ser majoritária no fim da tarde de ontem no CME Group. O dólar recua ante a maioria das divisas pelo mundo, as taxas dos Treasuries se ajustam em baixa e os futuros da bolsa de Nova York avançam.

No entanto, a agenda de indicadores econômicos dos Estados Unidos ainda não se encerrou. Depois dos dados de inflação no varejo e no atacado acima do esperado, hoje os investidores aguardam dados de produção industrial e vendas no varejo (10h15). O presidente do Fed de Atlanta, Raphael Bostic, discursa também (9h45).

Enquanto o petróleo ensaia alta de mais de 1%, retomando US$ 100 o barril em Londres, o minério de ferro caiu 4,24%, em Qingdao, na China, a US$ 96,04 a tonelada, refletindo cautela após o Produto Interno Bruto (PIB) da China crescer menos que o esperado no segundo trimestre. Também houve queda nas vendas de moradias no país asiático, o que coloca em xeque a meta de crescimento anual de 5,5% da segunda maior economia mundial e sugere desaceleração econômica, acendendo a luz amarela para outros países emergentes.

Segundo Gilberto Cardoso, CEO da Tarraco Commodities Solutions e contribuinte da plataforma OhmReasearch, o mercado começa a ficar nervoso em relação à China em meio a notícias de default em pagamentos no setor de construção.

Às 9h20 desta sexta, o dólar à vista caía 0,25%, a R$ 5,4190. O dólar para agosto recuava 0,08%, a R$ 5,4405.

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