Durante encontro com intelectuais promovido pelo PT nesta terça-feira, 27, o candidato à vice na chapa de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a Presidência da República, Geraldo Alckmin (PSB), celebrou a aliança com nomes que estiveram, em algum momento, em lados distintos da história política brasileira, mas unidos na luta contra a democracia.
"Alegria desse encontro, encontro histórico, encontro feliz, lá atrás no período da ditadura, da tortura, nos estávamos do mesmo lado. Do lado da democracia e do lado do povo. Na Constituição de 88, Constituição Cidadã, do mesmo lado: do lado da democracia e do lado do povo", afirmou ao lado do ex-presidente Lula.
Segundo o ex-governador, a aliança reflete a necessidade de unir forças para fortalecer a democracia e recuperar o País. Em crítica ao governo do presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), Alckmin afirmou que "não é possível ter governo que combate as constituições permanentemente". "As pessoas passam, as instituições ficam. Nós precisamos aprimorá-las, melhorá-las, aperfeiçoá-las", continuou.
Enfatizou que a reunião desta terça retrata o que é o Brasil: pluralidade. A demonstração de apoio a Lula, segundo ele, vem para "cuidar daquilo que interessa ao povo brasileiro", como emprego, renda e consolidação da democracia.
<b>Primeiro turno</b>
Alckmin também acenou para a necessidade de alavancar o voto útil e levar a corrida já no primeiro turno, no dia 2 de outubro. "Não é porque segundo turno possa dar trabalho não, mas porque é melhor para o Brasil", declarou.
Ele também elogiou Lula ao dizer que é "difícil alguém ter este dom de ter essa proximidade tão grande com povo". "Diz que há grandes homens que perto deles todos se sentem pequenos, mas o verdadeiro grande homem é aquele que todos do lado dele podem se sentir grandes", definiu o perfil do petista.