A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) prevê um crescimento gradual da produção nos próximos anos, alcançando a marca em 2025 de 571,5 mil m³/dia (3,6 milhões de barris por dia) de petróleo e de 173,2 milhões de m³/d de gás natural. Isso significará uma alta de 23% em relação a 2021, no caso do petróleo, e de 34% no do gás.
Para este ano a projeção de produção de petróleo é de 463,96 mil m³/d (2,9 milhões de bpd) e a de gás, de 129,17 milhões de m³/d.
Nos próximos anos, a Petrobras e outras grandes petroleiras vão avançar com a produção na região do pré-sal. Novas plataformas devem entrar em operação, sobretudo nos campos de Mero e Búzios. Deste ano até 2023, mais oito unidades vão ser instaladas no País, segundo a ANP.
A maior parte do investimento das empresas petrolíferas será destinada à área de perfuração, embora a projeção seja de queda ao longo dos anos. Em 2021, o investimento começa com R$ 12,5 bilhões; no ano seguinte passa para R$ 12,77 bilhões; e permanece em queda até 2025, alcançando a marca de R$ 4,68 bilhões.
Em contrapartida, a área que deve crescer mais é a de desativação de campo, possivelmente por conta da decisão da Petrobras de deixar áreas de menor porte, que considera inadequadas ao seu perfil de produção.
O total investido neste segmento vai passar de R$ 5 bilhões para R$ 5,7 bilhões até 2025. Quase a totalidade desse dinheiro vai ser colocada em campos marítimos, de acordo com a ANP.