Estadão

Correção: IPC-M avança 0,42% na segunda prévia de janeiro, afirma FGV

A matéria publicada anteriormente continha uma incorreção. O IPC-M avançou a 0,42% na segunda prévia de janeiro, e não de dezembro, como havia sido informado no primeiro parágrafo. Segue a nota corrigida:

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) avançou a 0,42% na segunda prévia de janeiro, repetindo a variação (0,42%) observada na mesma leitura de dezembro, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV).

Cinco das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação, com destaque para o grupo Educação, Leitura e Recreação (-0,31% para 1,09%), em que a maior contribuição foi do item cursos formais (0,00% para 2,45%). Também registraram alta os grupos Saúde e cuidados pessoais (0,10% para 0,64%); Vestuário (0,49% para 0,96%); Despesas diversas (0,08% para 0,11%) e Comunicação (0,36% para 0,39%).

Nestas classes de despesa, as maiores influências partiram de artigos de higiene e cuidado pessoal (-1,23% para 0,51%), calçados (-0,61% para 0,26%), cigarros (-0,64% para -0,17%) e tarifa de telefone móvel (0,05% para 0,56%).

Em contrapartida, outros três grupos do IPC-M arrefeceram entre a segunda prévia de dezembro e a mesma leitura de janeiro: Transportes (0,71% para 0,23%); Habitação (0,37% para 0,01%) e Alimentação (0,85% para 0,54%). Nestas classes de despesa, as maiores contribuições partiram de gasolina (1,46% para 0,14%), tarifa de eletricidade residencial (1,37% para -0,90%) e hortaliças e legumes (8,80% para 2,56%).

<b>Influências</b>

As principais pressões para baixo sobre o IPC-M vieram de cebola (24,81% para -13,06%); tarifa de eletricidade residencial (1,37% para -0,90%); leite tipo longa vida (-4,59% para -2,92%); xampu, condicionador e creme (-3,46% para -2,89%) e aluguel residencial (-0,06% para -0,44%).

Na outra ponta, puxaram o resultado para cima plano e seguro de saúde (1,13% para 1,13%); batata-inglesa (-2,48% para 16,39%); curso de ensino fundamental (0,0% para 2,90%); curso de ensino superior (0,0% para 2,05%) e tomate (16,75% para 6,07%).

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