O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) desacelerou a 0,50% no fechamento de abril, após alta de 0,74% em março. Na terceira quadrissemana do mês, o índice havia registrado alta de 0,43%. A informação foi divulgada nesta terça-feira, 2, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Em 12 meses, o indicador acumulou variação positiva de 3,44% no fechamento de abril, ante 3,37% na terceira quadrissemana e 4,04% em março.
O resultado ficou acima do teto do intervalo das estimativas da pesquisa Projeções Broadcast, de 0,41%. O piso era 0,35% e mediana, 0,40%.
Entre as oito classes de despesas que compõem o indicador, seis aceleraram no período, com destaque para o avanço do grupo Saúde e Cuidados Pessoais (0,91% para 1,51%), puxado por artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,11% para 1,42%).
Também houve acréscimo nos grupos Alimentação (0,43% para 0,67%), Educação, Leitura e Recreação (-0,85% para -0,62%), Comunicação (0,28% para 0,60%), Vestuário (0,34% para 0,52%) e Despesas Diversas (0,17% para 0,20%), sob influência dos itens hortaliças e legumes (0,01% para 3,41%), passagem aérea (-4,82% para -3,67%), tarifa de telefone móvel (0,75% para 1,60%), calçados masculinos (0,63% para 1,19%) e tarifa postal (2,31% para 3,34%).
Em contrapartida, a FGV registrou decréscimo dos grupos Transportes (0,70% para 0,19%) e Habitação (0,57% para 0,48%), sob influência dos itens gasolina (1,84% para -0,38%) e tarifa de eletricidade residencial (1,05% para 0,30%).
<b>Influências</b>
As principais pressões negativas sobre o IPC-S do fechamento de abril, além de passagem aérea e gasolina, vieram de maçã (-12,61% para -8,51%), seguro facultativo para veículo (-0,99% para -1,48%) e cebola (-8,08% para -6,53%).
Na outra ponta, as maiores influências de alta no indicador nesta leitura foram aluguel residencial (1,29% para 1,27%), plano e seguro de saúde (1,08% para 1,07%), licenciamento – IPVA, que repetiu a taxa de 1,49% verificada na terceira quadrissemana, tomate (2,60% para 8,99%) e tarifa de telefone móvel (0,75% para 1,60%).