A 132 dias do início dos Jogos Olímpicos de Tóquio, Thomas Bach, presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), demonstrou uma certa dúvida sobre a realização dos Jogos por causa do surto de coronavírus.
Anteriormente, o dirigente descartava qualquer possibilidade de adiamento ou cancelamento da Olimpíada, que tem início previsto para 24 de julho. Nesta quinta-feira, o campeão olímpico de esgrima (florete) por equipes, em Montreal-1976, já não foi tão incisivo. "Seguiremos as recomendações da Organização Mundial de Saúde."
O dirigente alemão reconheceu "sérios problemas nos torneios de classificação", pois várias competições tiveram de ser adiadas por causa do aumento da propagação da doença e também do número de casos pelo mundo. Bach afirmou que outros torneios classificatórios "estão em perigo".
"Temos que reagir de uma forma muito flexível", concluiu o presidente do COI, referindo-se aos critérios a serem adotados nos torneios pré-olímpicos, sem citar modalidades.
A governadora de Tóquio, Yuriko Koike, garantiu nesta quinta-feira que o cancelamento da Olimpíada é "impensável". Ela tem o apoio do primeiro-ministro Shinzo Abe.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sugeriu nesta quinta adiar os Jogos para o ano que vem.