O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, avaliou que as mudanças anunciadas para desburocratizar e baratear o comércio exterior no modal aéreo, que tem potencial de gerar uma economia de R$ 10 bilhões anuais, de acordo com a Receita Federal, vão se refletir nos preços das mercadorias.
"Cada centavo conta hoje no comércio exterior", disse o ministro há pouco em coletiva de imprensa. Ele reiterou que a economia de R$ 10 bilhões anuais é muito significativa e que tem potencial de espraiar efeitos positivos para outros modais, com efeitos para a competitividade do País. Ele também disse que o comércio exterior usando modal aéreo tende a aumentar muito nos próximos anos.
Como mostrou no fim de semana o <i>Broadcast/Estadão</i>, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, o governo lança nesta segunda, 31, um novo sistema de controle de cargas aéreas para desburocratizar e, consequentemente, baratear as importações de produtos de alto valor agregado – que são realizadas, em sua maioria, pelo setor industrial.
A meta, segundo a Receita Federal, é reduzir em 80% o tempo médio de liberação das mercadorias nos aeroportos e em até 90% a quantidade de intervenções físicas. No ano passado, o Brasil importou US$ 47 bilhões (R$ 222 bilhões) pelo modal aéreo.