Após ser agredido pelo preparador físico Pablo Fernandez, no sábado, e não se reapresentar ao Flamengo na segunda-feira, o atacante Pedro esteve no Ninho do Urubu nesta terça e treinou normalmente com os demais companheiros. Com isso, ele deve estar à disposição do técnico Jorge Sampaoli para o duelo de quinta-feira, com o Olímpia, pelas oitavas de final da Libertadores, no Maracanã.
Para justificar a falta na atividade de segunda, o jogador disse ao clube que ainda sentia dores no rosto. Mais tarde, no período da noite, teve uma reunião com a diretoria rubro-negra. Durante o treinamento em que Pedro esteve ausente, Sampaoli trabalhou já sem a companhia de Pablo Fernandez, demitido por causa da agressão. Marcos Fernandez, filho do preparador e membro da comissão técnica, foi mantido no cargo.
A agressão ocorreu no vestiário, após Pedro, que não saiu do banco de reservas na vitória por 2 a 1 diante do Atlético-MG, no sábado, se recusar a continuar o aquecimento após os atacantes Everton Cebolinha e Luiz Araújo terem sido escolhidos para entrar na partida. Pablo não gostou da atitude e reclamou com o atleta, que retrucou. O preparador físico, então, deu um soco na boca do jogador. O atacante não revidou à agressão.
Após o ocorrido, Pedro foi até uma delegacia de Belo Horizonte para registrar Boletim de Ocorrência (B.O.), acompanhado pelos jogadores Everton Cebolinha, Thiago Maia e Pablo, além do coordenador Gabridel Andreata. Todos confirmaram a agressão. O atacante foi liberado após prestar depoimento e também realizou um exame no Instituto Médico Legal (IML), que atestou a lesão.
A diretoria do clube convocou uma série de reuniões de emergência para tentar contornar a situação ao longo do domingo e decidiu pelo desligamento de Pablo Fernandez, mas até agora não houve um anúncio oficial público.