O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), denunciou, em sua conta no Twitter, um perfil falso que se passava por ele e publicava mentiras. "Fake news é coisa de covarde. Criaram uma conta falsa com meu nome para desinformar e mentir. Pra esses pistoleiros digo: os cães ladram, mas a caravana passa. Vamos em frente que temos uma crise grave (que eles não acreditam porque a terra é plana e o vírus é conspiração)", postou Maia.
A denúncia acontece na sequência de outra denúncia do tipo, feita pelo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, também filiado ao Democratas e que já exerceu mandato de deputado federal pela legenda. <b>O Estadão/Broadcast</b> apurou que as ações estão as coordenadas por bolsonaristas críticos a Mandetta e Maia, principalmente, diante do destaque ambos têm em ações durante a crise do coronavírus.
No domingo, dia 5, em entrevista ao programa de TV <i>Canal Livre</i>, da Band TV, Maia disse que se tornou vítima frequente de ataques virtuais promovidos pelo "Gabinete do ódio", grupo de assessores que trabalha no Palácio do Planalto, e que até o ministro Mandetta passou a "ser alvo de ataques absurdos" comandados pelo escritor Olavo de Carvalho.
Apesar disso, o presidente da Câmara disse entender que os disseminadores de ataques e mentiras contra o Parlamento, o ministro Mandetta e o Supremo Tribunal Federal (STF) estão "perdendo essa guerra" por conta de uma reação da sociedade e atribuiu parte dos ataques ao próprio presidente Jair Bolsonaro.
"A sociedade nesse momento começa a entender que existem muitas informações falsas, muitas mentiras e mas do que isso, muita irresponsabilidade que tem sido, muitas vezes, infelizmente, comandadas pelo próprio presidente da República", afirmou o deputado.