Em Ímola, Hamilton conquista 93ª vitória e Mercedes fatura hepta na Fórmula 1

Lewis Hamilton conquistou a sua 93ª vitória na Fórmula 1 em uma corrida caótica em Ímola, com vários abandonos, acidentes e reviravoltas, e ajudou a Mercedes a assegurar o sétimo título consecutivo do Mundial de Construtores. A equipe alemã teve um domingo perfeito e fez uma nova dobradinha, com Valtteri Bottas em segundo. Daniel Ricciardo completou o pódio no GP da Emilia-Romagna, na Itália.

A Mercedes estabeleceu um novo recorde de títulos consecutivos ao ser heptacampeã. A Ferrari ainda é a maior vencedora, com 16 conquistas, mas não ganha o Mundial de Construtores desde 2008.

Na tumultuada corrida em Ímola, que retornou ao calendário da Fórmula 1 após 14 anos, Hamilton largou mal e caiu para terceiro, atrás de Max Verstappen, mas o hexacampeão ampliou a permanência na pista antes do pit stop e abriu sobre os rivais com os pneus em bom estado.

O safety car virtual para a retirada do carro de Esteban Ocon ajudou a confirmar a liderança do britânico quando ele parou nos boxes. Depois, o piloto da Mercedes também teve sorte de campeão ao ver o holandês Max Verstappen, da Red Bull, que brigava pela ponta, abandonar por conta de um pneu furado, o que obrigou outra entrada do carro de segurança na pista.

Na relargada, Hamilton administrou a vantagem sobre Bottas, fez a melhor volta da prova e confirmou a 93ª vitória na carreira e a nona em 2020. Com o domínio na temporada, o britânico pode ser campeão antecipadamente já na próxima etapa, na Turquia. Ele ostenta 282 pontos na liderança do Mundial de Pilotos, contra 197 de Bottas.

Beneficiado pela saída de Verstappen, o australiano Daniel Ricciardo, da Renault, resistiu às investidas do russo Daniil Kvyat, da AlphaTauri, terminou em terceiro e garantiu o segundo pódio na temporada.

O monegasco Charles Leclerc levou a Ferrari à quinta colocação, à frente do mexicano Sérgio Perez, da Racing Point. A McLaren colocou seus dois pilotos entre os dez primeiros, com o espanhol Carlos Sainz Jr em sétimo e o britânico Lando Norris em oitavo. O finlandês Kimi Raikkonen e o italiano Antonio Giovinazzi, dupla da Alfa Romeo, fecharam o top 10.

Pierre Gasly abandonou a prova na décima volta, com problemas no motor de seu carro da AlphaTauri. O francês, que usou um capacete em homenagem a Ayrton Senna, morto em um acidente em Ímola em maio de 1994, lamentou muito o abandono. Ele havia se destacado nos dois treinos no sábado, conseguiu largar em quarto, seu melhor resultado em sessões classificatórias, e tinha chances de brigar pelas primeiras posições.

Também não completaram a prova o dinamarquês Kevin Magnussen, da Haas, e o britânico George Russel, da Williams, que bateu no muro com o safety car na pista.

A Fórmula 1 dá uma pausa e retorna daqui a 15 dias, para o GP da Turquia, no circuito de Istanbul. Será a 14ª de 17 etapas da temporada de 2020.

Confira a classificação do GP da Emilia-Romagna:

1°) Lewis Hamilton (GBR/Mercedes), em 1h28min32s430
2º) Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), a 5s783
3º) Daniel Ricciardo (AUS/Renault, a 14s320
4º) Daniil Kvyat (RUS/AlphaTauri), a 15s141
5º) Charles Leclerc (ALE/Ferrari), a 19s111
6º) Sergio Perez (MEX/Racing Point), 19s652
7º) Carlos Sainz Jr. (ESP/McLaren), 20s230
8º) Lando Norris (GBR/McLaren), a 21s131
9º) Kimi Raikkonen (FIN/Alfa Romeo), a 22s224
10°) Antonio Giovinazzi (ITA/Alfa Romeo), a 26s398
11º) Nicholas Latifi (CAN/Williams), a 27s135
12º) Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), a 28s453
13º) Lance Stroll (CAN/Racing Point), a 29s163
14º) Romain Grosjean (FRA/Haas), a 32s935
15º) Alexander Albon (TAI/Red Bull), a 57s284

Abandonaram a prova:

Pierre Gasly (FRA/AlphaTauri)
Esteban Ocon (FRA/Renault)
Kevin Magnussen (DIN/Haas)
Max Verstappen (HOL/Red Bull)
George Russel (GBR/Williams),

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