A alta de 0,26% registrada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em setembro, maior taxa desde abril (0,61%), voltou a acelerar a taxa acumulada em 12 meses, que subiu pelo terceiro mês consecutivo, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A inflação em 12 meses tem subido por conta da substituição das deflações vistas em julho, agosto e setembro de 2022, frisou André Almeida, analista do IBGE.
No mês de setembro de 2022, o IPCA tinha sido de -0,29%, após já ter recuado 0,36% em agosto e 0,68% em julho, devido ao corte de tributos sobre gasolina e energia elétrica.
Como consequência, a taxa em 12 meses passou de 3,16% em junho de 2023 para 3,99% em julho, depois a 4,61% em agosto, subindo agora a 5,19% em setembro de 2023. O resultado foi o mais elevado desde fevereiro de 2023, quando estava em 5,60%.
A meta de inflação para este ano perseguida pelo Banco Central é de 3,25%, que tem teto de tolerância de 4,75%.