Senadores criticam ataque ao Capitólio e falam em retirar Trump do poder

O líder do partido Democrata no Senado dos Estados Unidos, Charles Schumer, de Nova York, defendeu nesta quinta, 7, a retirada de Donald Trump da presidência do país por impeachment ou pela 25ª emenda. "O que aconteceu ontem (quarta, 6) no Capitólio foi uma insurreição contra os Estados Unidos incitada pelo presidente", disse em comunicado. "Este presidente não deveria mais ocupar o cargo por nem mais um dia."

Schumer afirmou que a "maneira mais rápida e efetiva" de tirar Trump do poder seria pela 25ª emenda.

Segundo este processo, o presidente pode ser destituído do cargo pelo vice mais a maioria do Gabinete, ou pelo vice e um órgão designado pelo Congresso se eles determinarem que o presidente "é incapaz de exercer os poderes e deveres de seu cargo". "Se o vice-presidente e o Gabinete se recusarem a se levantar, o Congresso deve se reunir para destituir o presidente", disse Schumer.

A 25ª emenda também foi citada pelo deputado Adam Kinzinger, de Illinois. Também nesta quinta, ele se tornou o principal nome do partido Republicano a defender a retirada de Trump do poder.

"Infelizmente, ontem ficou claro que não apenas o presidente abdicou de seu dever de proteger o povo americano e a Casa do Povo. Ele invocou e inflamou paixões que apenas alimentam a insurreição que vimos aqui", disse Kinzinger. "Quando pressionado a se mover e denunciar a violência, ele mal o fez, ao mesmo tempo que se vitimou e parecia dar uma piscadela e um aceno de cabeça para aqueles que o faziam."

Kinzinger afirmou que invocar a 25ª emenda é uma forma de "acabar com este pesadelo".

Liderada pelos democratas, a Câmara aprovou impeachment de Trump no ano passado em processo relacionado à questão da Ucrânia, mas o presidente foi absolvido pelo Senado, liderado por republicanos.

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