As bolsas de Nova York fecharam sem direção única nesta sexta-feira, 14, depois de terem renovado recordes históricos de fechamento no meio da semana, com o temor de avanço do coronavírus e dados dos EUA considerados "mistos" por analistas.
O índice acionário Dow Jones recuou 0,09%, a 29.398,08 pontos, com alta semanal de 1,02%; o S&P 500 subiu 0,18%, a 3.380,16 pontos, com ganho semanal de 1,58%; e o Nasdaq avançou 0,20%%, a 9.731,18 pontos, com alta de 2,13% na semana.
Depois de terem renovado recordes na quarta-feira, as bolsas de Nova York foram pressionadas ontem após um salto nos casos de coronavírus na China e hoje por indicadores da economia americana, como a produção industrial, que caiu 0,3% em janeiro ante dezembro, e as vendas no varejo, que apesar de terem avançado no mês passado, tiveram o resultado de dezembro revisado para baixo.
De acordo com a Capital Economics, uma "fraqueza inesperada" nas vendas subjacentes "sugere que os gastos do consumidor ainda estão lutando por impulso". A consultoria, porém, acredita que a fraqueza no consumo americano deve ter pouca duração.
O banco holandês ING, por sua vez, afirma que a "fraca" produção industrial dos EUA em janeiro "é uma preocupação". "Com as cadeias de suprimentos ajustadas para enfrentar mais interrupções e o setor de energia atingido pela queda nos preços devido ao coronavírus, vemos poucas perspectivas de melhora no curto prazo", acrescenta a instituição financeira.
Já o Credit Suisse aponta que a queda na produção industrial dos EUA em janeiro foi causado por paralisações na produção da fabricante de aviões Boeing.
Entre ações importantes negociadas em Nova York, Amazon caiu 0,70%, Caterpillar recuou 1,24%, mas Microsoft subiu 0,89%.