A prefeitura de São Paulo suspendeu o rodízio de carros e caminhões nesta terça-feira (28), em decorrência da greve prevista dos trabalhadores do Metrô, CPTM e Sabesp.
Além da suspensão do rodízio ao longo do dia, a prefeitura decretou ponto facultativo e implementou uma operação especial no transporte público por ônibus, com a totalidade da frota em operação, acompanhada por um reforço adicional de 200 ônibus.
O funcionamento de escolas, creches, unidades de saúde, serviços de segurança urbana, assistência social e o serviço funerário permanecem inalterados.
O governo estadual de São Paulo também estabeleceu ponto facultativo em todos os serviços públicos da capital, excluindo servidores da segurança pública e educação, bem como os serviços de restaurantes e postos móveis do Bom Prato que não serão afetados.
O reagendamento de consultas em unidades de saúde da capital e do estado, assim como nos postos do Poupatempo, está assegurado, conforme afirmado pelo governo. Tarcísio buscou intervenção judicial contra a greve, solicitando que 100% dos funcionários trabalhem nos horários de pico e, no restante do dia, pelo menos 80% permaneçam em seus postos.
O TRT (Tribunal Regional do Trabalho) atendeu parcialmente ao pedido, determinando que 80% dos funcionários do Metrô trabalhem nos horários de pico e 60% no restante do dia. O descumprimento desses percentuais pode acarretar multa diária de R$ 700.000.
O governo de São Paulo alega que a paralisação tem “interesse político”, enquanto os metroviários rebatem, criticando o “modelo privatista” nas redes sociais, argumentando que, apesar do aumento nos recursos, resulta em falhas prejudiciais ao estado e à população.
