O ex-jogador Carlos Alberto é alvo de uma ação judicial que pede sua expulsão do condomínio em que mora na Barra da Tijuca, no Rio. Entre as ações atribuídas a ele para o pedido de expulsão, está uma briga em que Carlos Alberto quebra dois retrovisores do carro da sua ex-namorada, no que parece ser a saída do estacionamento do local. O Estadão tentou contado com o ex-jogador, mas não foi atendido.
Os casos envolvendo Carlos Alberto listados pelo Condomínio Alphaland Residence Club aconteceram entre junho de 2019 e março de 2023. São 50 queixas contra o ex-jogador, envolvendo perturbação por música alta, insulto a porteiros, lançamento de garrafas, discussões e urina em local público. A informação e o vídeo do momento em que o ex-jogador chuta o veículo foram publicados pelo jornal O Globo.
No vídeo divulgado por "O Globo", ele alega que teve o pé fraturado antes de quebrar os retrovisores a chutes. "Liga para a polícia que tu vai ver. Tu quebrou meu pé. Meu pé está quebrado. Chama a polícia que eu vou contar que o teu marido é assassino e você é partícipe", disse.
Conforme "O Globo", uma liminar estabeleceu multa de R$ 20 mil em caso de novos atos de indisciplina de Carlos Alberto. Segundo o residencial, o ex-jogador já teve penalizações aplicadas, mas nunca as pagou. O Estadão não foi atendido ao tentar contato com Carlos Alberto.
Essa não é a primeira vez que o ex-jogador se envolve em casos polêmicos e demonstra comportamento violento. Em fevereiro de 2023, ele foi demitido da Band, acusado de agredir um torcedor do Flamengo em um restaurante na Barra da Tijuca.
Aos 39 anos, Carlos Alberto vive da aposentadora desde 2019, quando disputou o Campeonato Carioca pelo Boavista. O meia foi revelado pelo Fluminense, em 2002, e logo foi para o Porto, pelo qual foi campeão da Liga dos Campeões em 2003/04. No ano seguinte, voltou ao Brasil e foi campeão brasileiro pelo Corinthians, mas logo perdeu espaço na equipe paulista.
Ele teve uma nova passagem pelo Fluminense, sendo campeão da Copa do Brasil, em 2007, e voltou à Europa, para vestir a camisa do Werder Bremen. Sem sucesso, retornou ao Brasil e passou por São Paulo, Botafogo e Vasco. No clube carioca, viveu novamente um bom momento, sendo uma referência técnica no time campeão da Série B em 2009. Um desentendimento com o então presidente Roberto Dinamite o fez sair do clube.
Carlos Alberto foi então para o Grêmio, além de ter passado por Bahia, Vasco e Botafogo novamente, Goiás, Al Dhafra (Emirados Árabes Unidos), Figueirense e Athlético-PR.