A Prio reportou lucro líquido de US$ 224,048 milhões no primeiro trimestre de 2024, recuo de 3% quando comparado ao mesmo período do ano anterior.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) alcançou US$ 467,018 milhões entre janeiro e março deste ano, uma alta de 33% na base anual. A margem Ebitda subiu 10 pontos porcentuais (p.p.), para 77%.
Já o Ebitda ajustado, que desconsidera os efeitos não recorrentes, subiu 23% no primeiro trimestre em comparação ao mesmo intervalo do ano passado, para US$ 466,817 milhões. A margem Ebtida ajustada, por sua vez, também alcançou 77%, alta 5 p.p. na mesma base de comparação.
A receita líquida foi de US$ 639,373 milhões no trimestre, valor 13% superior a igual período de 2023, reflexo do aumento na produção e das vendas da companhia. Ainda segundo a Prio, em release de resultados, o campo de Frade foi responsável por 56% da receita total.
Ao final do trimestre, a dívida líquida da petrolífera era de US$ 975 milhões, resultado menor em US$ 70 milhões quando comparado ao quarto trimestre de 2023. A alavancagem, medida pela dívida líquida por Ebitda ajustado, encerrou o período em 0,6 vez, 0,1 p.p. menor que no trimestre imediatamente anterior, quando ficou em 0,7x.
<b>Operacional</b>
A produção total da Prio entre janeiro de março foi de 88.326 mil barris de óleo equivalente por dia (boed), alta de 44,7% ante o mesmo trimestre de 2023. Do total, a maior produção foi no Campo de Frade, onde a companhia possui 100%, com 46.450 mil boed, elevação de 37,3% na mesma base de comparação.
O custo de produção, conhecido como lifting cost, encerrou março em US$ 7,5 por barril, uma queda de 21,5% quando comparado ao mesmo intervalo do ano anterior.
No primeiro trimestre, a Prio vendeu 7,6 milhões de barris, sendo 4,2 milhões de Frade, 2,4 milhões de Albacora Leste, além de 1 milhão do cluster Polvo e Tubarão Martelo. O preço médio do Brent de referência no período foi de US$ 85,06, 3% acima do registrado um ano antes.