Estadão

Influente apoiador democrata diz que entrevista de Biden não encerra preocupações

PERFORMANCE/DEBATE/JOE BIDEN/ PRESIDENTE EUA – O fundador do Venture for America e empresário americano Andrew Yang escreveu, em publicação no X (antigo Twitter) que o desempenho do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, na primeira entrevista que concede à uma rede de TV americana foi melhor que durante o debate com o ex-presidente Donald Trump, na semana passada. Isso, contudo, não elimina as preocupações em torno da campanha de reeleição do democrata.

Em entrevista à <i>ABC News</i>, Biden afirmou que seu desempenho no debate de semana passada foi um "episódio ruim" e insistiu que está apto para um segundo mandato. "Foi um episódio ruim. Nenhuma indicação de qualquer condição séria. Eu estava exausto", disse Biden, ao jornalista George Stephanopoulos, da<i> ABC</i>, na aguardada entrevista pós-debate. "Não dei ouvidos aos meus instintos em termos de preparação e – e uma noite ruim."

Para Yang, o desempenho de Biden na entrevista, embora melhor do que no debate, não vai acabar com preocupações bem fundamentadas, escreveu ele, em seu perfil no X. Depois do debate, na semana passada, ele também recorreu à rede social para se manifestar sobre o desempenho de Biden e pediu que ele deixasse a disputa à Casa Branca. Na ocasião, o investidor disse que o democrata não era o mesmo da campanha de 2020, e que tinha dificuldade para construir raciocínios e impor suas opiniões. Yang foi candidato nas primárias democratas de 2020.

Outros empresários também estão fazendo campanha para Biden desistir da reeleição. Uma coalização de importantes líderes empresariais estão escrevendo uma carta para levar ao presidente americano para tentar convencê-lo de desistir do pleito.

Christy Walton, Michael Novogratz e Paul Tagliabue estão entre os 168 signatários da carta, cuja cópia foi vista pela Bloomberg. Ela afirma que "nada menos que a democracia americana está em jogo em novembro" e segue uma declaração não assinada na quarta-feira que dizia que o grupo de líderes empresariais "ouviu muitas pessoas que compartilham nossas profundas preocupações sobre o curso atual, mas temem se manifestar". /<b>COM BLOOMBERG
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