Internacional

Atentado contra Trump é mais um contra políticos de direita no mundo

O atentado sofrido pelo ex-presidente dos Estados Unidos e candidato para voltar à Casa Branca, Donald Trump, neste sábado, é mais um praticado contra líderes de direito em diferentes países do mundo, incluindo o Brasil, ao longo dos últimos anos e da história. “Somente pessoas conservadoras sofrem atentado. São contra pessoas de bem e conservadoras”, afirmou o ex-presidente Bolsonaro, se referindo ao ataque a Trump.

Trump não foi o único ex-presidente alvo de atentado nos Estados Unidos. O democrata John F. Kennedy está entre os quatro presidentes mortos por atentados durante o exercício do mandato, que somam-se a um presidente e um ex-presidente feridos a tiros. Theodore Roosevelt sobreviveu a um tiro em 1912, quando estava em campanha para tentar a voltar à Casa Branca.

No Brasil, Bolsonaro sofreu um atentado até hoje não esclarecido durante a campanha presidencial de 2018. “Ele [Trump] foi salvo, como eu fui. Os médicos dizem que foi um milagre eu ter sobrevivido em 2018, tendo em vista a gravidade dos ferimentos. Ele foi salvo por questão de poucos centímetros. Isso, no meu entender, é algo que vem de cima”, completou o ex-presidente.

Aliados do ex-presidente têm atribuído o atentado contra o ex-presidente americano a políticos de esquerda e comparado o episódio à facada que atingiu Bolsonaro na campanha eleitoral de 2018 e levou à prisão de Adélio Bispo, autor do ataque.

No Brasil, o presidente Prudente de Morais, em 1897, sofreu um atentado quando participava de uma cerimônia para recepcionar dois batalhões do Exército que retornavam de Canudos quando escapou ileso. O ministro da Guerra, Marechal Bittencourt, morreu ao defender a vida de Prudente. Temendo um golpe, o presidente declarou estado de sítio e começou a perseguir aqueles que fossem considerados contrários ao seu governo.

Em 1966, Artur da Costa e Silva, candidato à sucessão presidencial durante a ditadura militar e então ministro do Exército, escapou de uma explosão no Aeroporto dos Guararapes, no Recife. Na ocasião, morreram o secretário do governo de Pernambuco, Edson Régis de Carvalho, e o vice-almirante reformado Nelson Gomes Fernandes. Outras 14 pessoas ficaram feridas.

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