O empresário José Seripieri Filho, fundador da Qualicorp, lançou neste domingo (18) sua nova operadora de planos de saúde, a Qsaúde, que recebeu investimentos de R$ 120 milhões. Inicialmente voltado para a cidade de São Paulo, o novo serviço oferecerá planos com mensalidades a partir de R$ 246,39.
Em nota, a empresa destaca que tem como objetivo oferecer um atendimento personalizado e humanizado. Seus usuários serão atendidos por médicos de família da Clínica Einstein e contarão com telemedicina 24 horas via aplicativo, por meio do botão Qcuidado.
A nova empresa contará ainda com parceiros de atendimento renomados como os hospitais Albert Einstein, Oswaldo Cruz, HCor, Santa Catarina (pediatria), H.Olhos e as maternidades Pro Matre, Santa Joana e Santa Maria. Para realização de exames, participam os centros de diagnósticos Delboni, Salomão Zoppi e Lavoisier e o do próprio Einstein. A opção de rede credenciada se dá de acordo com a modalidade de plano contratada.
A nova empresa, lançada no Dia do Médico, terá ampla campanha publicitária criada pela agência África com o slogan "Qsaúde – Agora a sua saúde tem um plano". O casal Flávia Alessandra e Otaviano Costa foi o escolhido para apresentar a nova operadora de planos de saúde. O foco é a população da capital paulista que não tem plano de saúde ou que esteja insatisfeito com o seu plano atual.
Inicialmente serão ofertadas quatro categorias: Qmais I (básico/enfermaria), Qmais II (básico/apartamento), Qdemais (executiva) e Qtop (master), para livre contratação por pessoas físicas, com ou sem dependentes.
Um ano após ter deixado a Qualicorp, que fundou em 1997, Seripieri Filho ficará à frente da empresa como presidente. Seu mantra é que o melhor caminho agora é o de um plano individual que efetivamente se importe com o cliente e cuide de sua saúde.
A nova empresa aposta ainda no fato de que a modalidade de planos individuais tem reajuste anual limitado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), enquanto planos empresariais (oferecidos por muitas empresas aos funcionários) e os voltados às PMEs (micro e pequenas empresas com até 29 vidas) não têm índices de reajuste anuais controlados pelo órgão regulador, mas por contratos celebrados entre as partes, normalmente mais altos.