A seleção brasileira masculina de handebol está fora do Mundial da modalidade, que está sendo disputada no Egito. Neste sábado, pela segunda rodada da segunda fase, o Brasil foi derrotado pela Alemanha por 31 a 24, mas já entrou quadra, na cidade do Cairo, sem chances de classificação às quartas de final por causa de vitórias de Espanha (38 a 23 no Uruguai) e Hungria (30 a 26 na Polônia) mais cedo.
Este foi o quinto jogo do Brasil no Mundial, ainda sem qualquer vitória. Foram dois empates na primeira fase (contra Tunísia e Espanha) e três derrotas (para Polônia, na fase inicial, e para Hungria e Alemanha (na segunda fase). O time brasileiro se despedirá da competição nesta segunda-feira, às 11h30 (de Brasília), contra o Uruguai.
Além dos problemas dentro da própria Confederação Brasileira de Handebol (CBHb), o Brasil está jogando o Mundial desfalcado. Primeiro, jogadores infectados pelo novo coronavírus nem sequer viajaram para o Egito, entre eles Thiagus Petrus, ex-capitão e um dos melhores defensores do mundo. O técnico Marcus Tatá também não foi aos jogos devido à covid-19.
No jogo da última quinta-feira, a derrota para a Hungria, a seleção também perdeu um de seus melhores atletas, José Toledo, que sofreu uma torção no joelho e ainda espera resultados de exames para saber a gravidade da lesão.
Neste sábado, uma das novidades foi o goleiro Bombom, um dos convocados posteriormente, após Ferrugem testar positivo para a covid-19. Ele foi titular e um dos destaques do Brasil conta a Alemanha no primeiro tempo. No entanto, o ataque brasileiro não funcionou tão bem. E os alemães foram para o intervalo vencendo por 16 a 12.
No segundo tempo, a Alemanha dominou ainda mais a partida e ampliou a vantagem no placar. Os alemães também foram desfalcados ao Mundial porque alguns jogadores se negaram a jogar devido à pandemia do novo coronavírus.
O Mundial no Egito também serve de preparação para o Brasil encarar o Pré-Olímpico na Noruega, entre 12 e 14 de março. Duas vagas para os Jogos de Tóquio-2020 vão estar em disputa. Além de Brasil e da anfitriã Noruega, Coreia do Sul e Chile estão na briga.