Cidades

Incêndio em favela próximo ao CDP é criminoso, afirmam moradores

favela ao lado da margem do rio Baquirivu-Guaçu, próximo ao Centro de Detenção Provisória (CDP), na região de Cumbica, pegou fogo na madrugada desta quarta-feira

Alvo de representação feita pelo vereador Ricardo Rui contra a prefeitura, a favela ao lado da margem do rio Baquirivu-Guaçu, próximo ao Centro de Detenção Provisória (CDP), na região de Cumbica, pegou fogo na madrugada desta quarta-feira. Segundo moradores, o incêndio seria criminoso, causado por um residente da comunidade.

Foram ao todo três barracos incendiados que tiveram perda total, restando somente às cinzas. Os habitantes da favela afirmam que o incêndio foi causado por um morador, que, em momento de intriga colocou fogo em um barraco. "A minha vizinha que saiu correndo gritando. Eu saí desesperada de casa, e fui chamar a mulher que estava dormindo dentro do barraco, que estava quase em chamas", relata Silvana Rosa Cardoso Santana, 36 anos, ajudante geral.

O incêndio começou depois das duas horas da madrugada e se alastrou rapidamente, tomando conta dos barracos. "Foi tudo muito rápido. Só deu tempo de salvar poucas coisas", conta Carlos Adriano dos Santos, 25, ajudante de motorista, que perdeu tudo que tinha dentro da sua casa, como televisão, geladeira e fogão. "O importante é que estou com saúde e que nada aconteceu com a minha família", lamenta.

Os bombeiros foram até o local rapidamente depois que foram anunciados. Ás três horas da manhã, aproximadamente, os bombeiros conseguiram controlar a situação. Inclusive, eles tiveram que cortar a grade da cerca, pois não tinham como entrar pela frente da favela, por causa da falta de infraestrutura que ela apresenta.

De acordo com Santos, que perdeu sua casa, a assistência social foi até o local para verificar a situação. "Eles falaram que vão trazer materiais para a gente construir a nossa casa. Eles já doaram alimento e roupas", explica.

De acordo com fatos já noticiados pelo Guarulhos Hoje, as condições da população que habita a favela são precárias. O vereador Ricardo Rui apresentou uma representação contra a Prefeitura junto ao Ministério Público Estadual (MPE) por falta de estrutura nas construções das residências e de saneamento básico, inundações, desmoronamentos e degradação do meio ambiente.

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