Cidades

Sem soluções à vista, Hatsuta produz lixo que invade avenida

Carros que vão sentido ao centro encontram obstáculos como lixo e fardos de papelão quase invadindo a pista

Enquanto não é resolvida a situação habitacional dos moradores da favela Hatsuta, às margens da avenida Presidente Tancredo Neves, as complicações geradas pela presença de uma triagem de materiais recicláveis no local se alastram. Agora, carros que passam rumo ao centro da cidade dividem espaço com contêineres, fardos de papelão e sacos de lixo deixados na avenida pelos moradores.

A empresária Maria Aparecida Silva, 44 anos, mora em um condomínio próximo à favela e mostra descrença sobre a possibilidade de reverter o quadro. "Sinceramente, acho que aquilo não tem mais solução. O lixo está ocupando parte da avenida e ainda temos o problema das crianças que ficam pedindo dinheiro para os motoristas. Qualquer dia vou precisar pedir licença para chegar até minha casa", lamenta.

Atualmente, a Prefeitura estima que cerca de 500 famílias morem no lugar. A Secretaria de Habitação informou que os habitantes estão cadastrados no Programa Minha Casa Minha Vida, cujas obras para moradia de interesse social estão em andamento em vários bairros da cidade.

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