A família que teve sua casa interditada, no Continental III, desde o desmoronamento que aconteceu em janeiro, não recebeu nenhum apoio da parte da prefeitura. Além disso, ainda tem que arcar sozinha com a manutenção de entulhos da casa ao lado, que seria obrigação dos órgãos competentes do município. Os entulhos do desabamento ainda continuam no local.
Sem o auxílio aluguel, a família do funcionário público Edemário Carvalho, de 44 anos, continua morando na rua Ibipitanga, em uma casa alugada, para acompanhar de perto a situação da casa própria que a família possui, mas que corre o risco de desabar.
Um laudo comprova que o desmoronamento de janeiro, ocorreu por causa de uma obra inacabada da prefeitura. No local, estava sendo construída uma tubulação de água fluvial, mas que não foi concluída até o momento.
Informado por geólogos e profissionais do meio ambiente, Edemário Carvalho tomou conhecimento de que precisaria colocar no terreno de sua casa um muro de contenção e uma escada hidráulica, para escoar toda a demanda de água que vem das casas dos moradores da rua 116.
Até o fechamento dessa edição a prefeitura não forneceu nenhuma posição sobre a atual situação da casa no Parque Continental III.