Os servidores da Saúde podem entrar em greve a partir de 30 de maio, afirma a assistente social Sandra Esteves, integrante da comissão que quer reajustes para as categorias que não foram contempladas no plano de carreira da Prefeitura. O reajuste de cerca de 30% e demais gratificações foram concedidas somente para os médicos.
A comissão, que não é ligada ao Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública Municipal (Stap), realizou assembleia ontem com cerca de 300 servidores. "Queríamos aprovar a paralisação geral, mas vamos acompanhar uma reunião marcada pelo sindicato para a próxima terça-feira", diz Sandra. Ela avisa que se não houver um parecer da Prefeitura na reunião será convocada a greve. Com a obrigação de comunicar com 72 horas de antecedência, a paralisação só começaria dia 30.
Sandra reclama que a Prefeitura não agiu com isonomia ao conceder benefícios a uma categoria em detrimento às demais. Ela diz que as reivindicações são reajuste de 30%, gratificações iguais e redução da jornada de trabalho para 30 horas. "Infelizmente a população é prejudicada. Mas vamos garantir o atendimento aos serviços de urgência e emergência", diz.
O tesoureiro do Stap, Pedro Zanotti Filho, diz que a reunião de terça-feira será para conversar sobre as necessidades dos servidores da Saúde e que o sindicato terá uma reunião com a Prefeitura para tratar as reivindicações na quarta-feira. "A ideia é chegar em um ponto comum entre as partes sem greve".