Cidades

CDHU promete solução para Sítio São Francisco

Moradias em áreas de risco, falta de asfalto e saneamento estão entre as reclamações dos moradores

Vários têm sido os problemas enfrentados pelos moradores do Sítio São Francisco, desde a falta de pavimento asfáltico até o esgoto que fica a céu aberto. Para tentar solucionar este problema, na última segunda-feira, o prefeito Sebastião Almeida se reuniu com o presidente da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), Sílvio Torres.

Na ocasião o prefeito cobrou rapidez para solucionar essas questões. "Fizemos uma reunião com a CDHU para cobrar mais agilidade na solução de um problema que se arrasta há anos no Sítio São Francisco", afirmou o prefeito Almeida.

Durante a reunião, foi definido um cronograma para o início das obras de reurbanização do local e a estatal se comprometeu a fazer a contratação de empresas para o início das obras. "O Estado quer concluir esse processo até a primeira quinzena de outubro", ressaltou o prefeito Almeida.

Além disso, a Defesa Civil de Guarulhos está realizando um levantamento atualizado das moradias construídas em áreas de risco na região para indicar para a CDHU que providenciará o auxilio moradia emergencial (AME).

A reunião contou com representantes do órgão estadual, das secretarias municipais de Obras e Habitação, do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE).

Moradores estão indignados com as desapropriações

Contudo, mesmo com uma comissão de moradores participando da reunião uma boa parte está indignada com o andamento das obras. "Há um processo na justiça já há dois anos que exige o usucapião da área, porque já moramos aqui há muito tempo e temos esse direito", afirmou Fábio da Paz, presidente da Associação de Moradores do bairro.

Segundo ele, com a desapropriação os moradores acabam adquirindo novas dívidas e novos problemas. "Nós vamos deixar a nossa casa e teremos que pagar pelos apartamentos. O valor corresponderá a 15% da renda de cada família por 25 anos de pagamento", afirmou Fábio que ressaltou, ainda, que o andamento da obra está desorganizado. "Havia um pequeno bosque no local que foi derrubado cedendo espaço para uma parte dos apartamentos e o local onde nós moramos será construído um novo bosque".

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