O anúncio foi feito pelo secretário do gabinete de segurança da Capital, Edson Ortega em reunião com representantes dos Poderes Municipal, Estadual e Federal, e organizações da Sociedade integrantes do Comitê de Combate a Pirataria, Contrabando e Sonegação na última segunda-feira, dia 5, na sede da Prefeitura – Edifício Matarazzo, onde apresentou balanço das operações de combate a pirataria, contrabando e sonegação fiscal realizadas na cidade de São Paulo desde dezembro do ano passado.
Segundo o secretário, Guarulhos é um dos municípios que tem recebido a demanda de camelôs e produtos piratas que antes estavam em regiões de São Paulo como a 25 de Março e a avenida Paulista, ambas em uma região Central da cidade. Ortega ressaltou também que, mesmo com uma forte fiscalização na Capital, desde dezembro de 2010 até este mês , mais de 36 milhões de produtos avaliados em 1,9 bilhões de reais, foram apreendidos em 27 grandes operações feitas em estabelecimentos comerciais paulistanos.
Em Guarulhos não é preciso de muito esforço para se encontrar produtos piratas e ilegais. Basta dar uma volta pelo Centro da cidade para verificar a grande quantidade de camelôs que vendem desde CD´s e DVD´s a carregadores de celulares, óculos, tênis, roupas; todas com imitações de marcas famosas no mercado. Ortega disse durante a reunião que uma das formas de combater a pirataria é com uma eficaz fiscalização nos aeroportos e as fronteiras do País para evitar o comércio dos produtos ilegais.
Já em Guarulhos, desde o ano passado, agentes públicos recebem treinamento gratuito para identificar produtos piratas. A iniciativa começou em 2010 através do Programa de Capacitação em Antipirataria promovido pela Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES), Associação Antipirataria Cinema e Música (APCM), Business Software Alliance (BSA) e Entertainment Software Association (ESA), em parceria com o Conselho Nacional de Combate à Pirataria (CNCP).
