O juiz Rafael Tocantins Maltez determinou ontem que a Igreja Mundial do Poder de Deus pague a multa de R$ 100 mil por desobediência à decisão que proibia vigília no último dia 13 em cinco dias, ou seja, até a próxima segunda-feira. Caso desrespeite essa ordem judicial, a Igreja terá de pagar multa de mais R$ 100 mil por dia.
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O juiz ressaltou ainda que, caso a multa não seja paga no prazo determinado, a Igreja Mundial poderá ter seus bens bloqueados. Quanto a interdição do local, Maltez definiu que não pedirá a interdição do local neste momento, mas que a igreja está proibida de fazer novos eventos na Cidade Mundial até o fim da ação movida pelo vereador Geraldo Celestino (PSDB).
No último dia 20, a Prefeitura suspendeu a licença de funcionamento da Cidade Mundial após o segundo evento no local, que fica na avenida Monteiro Lobato, em Cumbica, ter extrapolado novamente o número autorizado de pessoas. Estima-se que mais de 100 mil pessoas estiveram na vigília do último dia 13 e, quatro vezes mais público na inauguração do templo no primeiro dia do ano.
Em nota a Prefeitura informou que a licença foi concedida mediante a um protocolo apresentado pela Igreja Mundial do Poder de Deus, referente a um pedido de vistoria de obtenção do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros mas, que diante do desrespeito no limite de pessoas na Cidade Mundial, revogou o alvará até que as mudanças exigidas pelo Corpo de Bombeiros sejam feitas.