Os motoristas da cooperativa CoperBrasil retornaram ao trabalho ontem após reunião realizada com o secretário de Transportes e Trânsito, Atílio Pereira, na sede da STT. Durante todo o dia, parte da frota de microônibus da cidade permaneceu paralisada em continuidade ao protesto iniciado nesta segunda-feira.
Segundo a STT, na reunião foram acertadas três reivindicações: o encontro das contas até o dia 10 agosto, quando os débitos do contrato emergencial serão sanados; a discussão sobre as atuais linhas para eventuais ajustes nos itinerários; e o reajuste no repasse feito a todos os motoristas de microônibus da cidade, que atualmente está em R$ 20 mil por profissional e será revisto em um percentual que ainda será definido no próximo mês.
Para o presidente interino do Sindicato dos Trabalhadores Autônomos em Lotação (Sindlotação), que administra a cooperativa, Antonio Santana, parte das reivindicações foi acertada e a categoria aguarda as próximas reuniões para definir o restante.
"A nossa categoria voltou a trabalhar, após termos algumas exigências atendidas. No momento atende o que precisamos e é o suficiente para retornarmos ao trabalho", explicou Santana.
Além disso, durante o encontro, ficou definido que o sindicato formalizará uma pauta de reivindicações e a partir daí a Prefeitura abrirá uma agenda de negociações com a categoria.
Durante toda a segunda-feira cerca de 60 mil pessoas de diversas regiões encontraram dificuldades ao sair para o trabalho e no retorno para casa. Foram aproximadamente 130 veículos parados no Paço Municipal como protesto contra os atrasos da STT. A princípio os micreiros tinham a intenção de trabalhar, mas sem cobrar o valor da tarifa. No entanto, segundo Santana, eles foram impedidos pela secretaria o que motivou a parada total dos veículos.