Cidades

ÓTIMO – Goleada será marco na história do país

Para muita gente, o 8 de julho de 2014 ficará marcado como o dia em que a Seleção Brasileira sofreu a maior goleada de sua história.

 

A derrota por 7 a 1 para a Alemanha na semifinal da Copa do Mundo realizada no país deixou um gosto amargo em dez entre dez brasileiros. Porém, a data também pode significar um marco na história do Brasil. 
 
A queda do “país do futebol”, segundo diversos especialistas que se manifestaram na mídia, deve servir para uma grande virada de página para o povo brasileiro, tanto no futebol como em outros segmentos da sociedade. O time comandado por Luiz Felipe Scolari, em momento algum nas cinco partidas anteriores, empolgou. Foram três vitórias no tempo normal e dois empates, com uma conquista nas penalidades máximas. Até nos resultados positivos, as falhas na equipe eram evidentes. 
 
Ganhar a Copa,  o sonho maior de 200 milhões de brasileiros, significaria a vitória da malandragem sobre o profissionalismo, do jeitinho sobre o planejamento, dos trancos e barrancos sobre os esquemas táticos e jogadores talentosos. O banho de água fria revelado pelos 7 a 1, apesar de doloroso, demonstra que da forma como estava não poderia continuar. 
 
Da mesma forma que a Alemanha, o algoz de hoje, se reinventou no futebol após cair em casa na Copa de 2006, chega a hora do Brasil mudar o rumo. Este sentimento, se levado às últimas consequências, dará condições para que o país do futebol consiga se impor em campo daqui a quatro ou oito anos. 
 
Após a disputa do terceiro lugar, neste sábado em Brasília contra a Holanda, a Seleção Brasileira deverá obrigatoriamente passar por ampla reformulação, que vai extrapolar os nomes e atingir conceitos. Clubes e federações precisam engrossar esse coro e transformar as relações profissionais para que os estádios, construídos a peso de ouro para a Copa do Mundo, sirvam como palcos de grandes espetáculos.
 
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