Casos e mortes por covid-19 aumentam nos EUA, com relaxamento e novas cepas

Diretora do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês), Rochelle Walensky afirmou nesta sexta-feira (16) que a situação na pandemia piora no país, tendência qualificada por ela como "muito preocupante". Durante entrevista coletiva da força-tarefa para combate à covid-19, ela disse que a média de casos nos últimos sete dias está agora em 69.500. "Apenas quatro semanas atrás, a média de sete dias estava em 53 mil por dia", comparou.

Rochelle Walensky também disse que houve alta de "5% a 8%" na taxa de hospitalizações pela doença pelo país, enquanto as mortes diárias "aumentaram pelo terceiro dia consecutivo". Segundo ela, o relaxamento em algumas das medidas para evitar transmissões e também a presença de novas cepas, mais contagiosas, são responsáveis pela piora no quadro.

O chefe da força-tarefa da Casa Branca, Andy Slavitt, afirmou que será liberada uma verba de US$ 1,7 bilhão para reforçar a busca e o combate a novas cepas potencialmente perigosas da covid-19. Ele também lembrou que, a partir de segunda-feira, dia 19, todos os adultos no país serão elegíveis a receber a vacina contra a covid-19.

O epidemiologista Anthony Fauci, assessor médico chefe do presidente americano, Joe Biden, por sua vez, comentou que há um estudo em andamento nos EUA sobre a possibilidade de aplicação de um reforço na vacina. Ontem, a Pfizer disse que pode ser necessária uma terceira dose de seu imunizante. Segundo Fauci, uma possibilidade seria um reforço mais voltado para alguma variante de risco.

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