Possível sede da 45ª edição da Olimpíada Colegial Guarulhense (OCG) neste ano, o estádio Municipal Arnaldo José Celeste, popularmente conhecido como Ponte Grande, já não respira os mesmos ares de outrora. Para o atual administrador, José Barbosa Pereira, 54 anos, o espaço público deveria voltar a receber grandes eventos.
Saudosista, Pereira relembra com certa comoção os dias de glórias e festividades que o estádio abrigou ao longo de seus 40 anos de existência. "É um sentimento muito grande. Já tivemos aqui lutas livres, além de grandes shows como o de Zezé de Camargo e Luciano. Já teve muita coisa boa e hoje não temos mais", declarou o gestor que ocupa a função há pouco mais de dois anos.
Ainda confiante em futuro melhor para o equipamento, José Barbosa crê que os problemas estruturais, principalmente aqueles que ocasionam uma manutenção inadequada, em função da falta de recursos, possa ser proveniente da atual crise econômica que atravessa o País, além de revelar a situação em que assumiu o estádio.
"Estava um pouquinho feio, inclusive o capim estava com quase 5 metros de altura e hoje já não temos mais isso. O desafio é conseguir administrar sem causar nenhum tipo de transtorno, muito em consequência da situação econômica atual do País. Então, está tudo difícil pra nós", encerrou.
Com a interdição do ginásio Poliesportivo Paschoal Thomeo, conhecido como Thomeozão, por conta da falta de pagamento do laudo do AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros), e a concessão do ginásio Fioravente Ievorlino ao Falcões Moto Clube, o estádio da Ponte Grande é o único em condições de receber os jogos colegiais entre escolas municipais e privadas da cidade. No entanto, ainda não houve qualquer confirmação por parte da Prefeitura.