Cidades

Micreiros do transporte alimentador ameaçam parar nesta semana

Descontentes com a Prefeitura, profissionais do sistema alternativo ou alimentador de transporte ameaçam paralisar as operações, ainda nesta semana. De acordo com líderes da categoria, a administração não cumpriu o acordo formalizado no final do ano em quitar parte da dívida de R$ 7,5 milhões, que seria utilizada para realizar a manutenção dos veículos e o pagamento de salários.
 
Em entrevista ao GuarulhosWeb, Cícero Mossoró, suplente de vereador e candidato a presidência do Sindlotação (Sindicato dos Trabalhadores Autônomos de Lotação), afirmou que existe a possibilidade da paralisação da operação do sistema de transporte alternativo caso a administração não encontre alguma solução para que possam continuar suas atividades sem maiores problemas.
 
“O outro lado independente recebeu cerca de R$ 1 500,00 cada um. E esse dinheiro tiraram da operação, e na seguinte pagaram somente a metade da operação. Disseram que foi falta de dinheiro, por conta do final de ano etc e ficou fraco o sistema. É bem possível que nós vamos parar Guarulhos”, declarou  Mossoró.
 
Mossoró também revelou que existem privilégios por parte da Secretaria de Transportes e Trânsito em relação à Coopertrans, que é administrada pelo vereador suplente Alemão do Transporte (PT). Ele ressaltou que a proposta realizada pela Prefeitura em dezembro teria o intuito de apenas acalmar os ânimos dos operadores. Com a possível paralisação, cerca de 300 veículos podem deixar de circular a qualquer momento.
 
“Nesta semana nós vamos peitar a Prefeitura. Aquele R$ 1,2 milhão anunciado foi um jogo de número pra inglês ver. Quem tinha mais subsídio era a cooperativa do Alemão, porque é amigo do secretário e os carros dele não são punidos. O cara cumpre supostamente todas as viagens e pagaram em cima de quem tinha mais para receber”, concluiu.
 
A reportagem do GuarulhosWeb procurou o presidente da Coopertrans, Alemão do Transporte, por telefone, e não conseguiu contato . Da mesma forma, a Prefeitura preferiu não se pronunciar sobre o assunto.

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