Cidades

Secretaria do Trabalho apresenta aquecedor solar de baixo custo

A Secretaria do Trabalho realizou no último sábado (13), no Bosque Maia, juntamente com a instituição sem fins lucrativos, Sociedade do Sol (SoSol), a apresentação do Aquecedor Solar de Baixo Custo – ASBC. Participaram do evento o ex-diretor do Departamento de Iluminação Pública (DIP) de Guarulhos, Paulo de Tarso Carvalhaes, e o representante da SoSol, Ulisses Tobias.
 
Criado pelo engenheiro elétrico Augustin T. Woelz em 1992 e patenteado em 1998 (deixando o projeto livre para ser usado por quem quiser), o equipamento é simples e todos os detalhes de material e montagem podem ser visualizados no site http://www.sociedadedosol.org.br/projetos/asbc/.
 
“A ideia do criador era que uma pessoa comum pudesse montar seu ASBC com peças que ele encontrasse facilmente no mercado. A SoSol, por sua vez, pretende treinar profissionais para instalar e também fornecer o material. Além disso, queremos fazer a sua divulgação”, disse Paulo de Tarso.
 
Segundo Tobias, com cerca de R$ 1,5 mil uma pessoa pode montar um aquecedor com capacidade para atender uma família de 4 a 5 pessoas.
 
“A redução na conta de luz, referente ao chuveiro elétrico, pode chegar a 40%, um ganho que por si só paga o investimento inicial no produto. Além disso, todo o material, feito de plástico, é de fácil montagem e manutenção”, acrescentou Tobias.
 
Para a secretária do Trabalho, Patrícia Ianda, o projeto pode criar um novo nicho de negócio no mercado, gerando renda para desempregados e complementando o ganho de profissionais dentro de certos ramos de atividades.
 
“Pretendemos, caso uma parceria seja instaurada, criar um curso, dentro dos programas da Secretaria do Trabalho, para capacitar as pessoas na montagem e instalação do ASBC. Desempregados se beneficiarão, mas também instaladores de piscinas, montadores de telhados, encanadores e vários outros trabalhadores que poderão complementar a renda familiar com o produto e, de quebra, ajudar o meio ambiente, e a minimizar problemas referentes à nossa rede elétrica que já está saturada”, disse Patrícia.

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