A Secretaria Municipal de Saúde descarta a possibilidade de proliferação do mosquito da dengue e até de criadouros do inseto que pode transmitir a febre chikungunya e o zika vírus, possível causador da microcefalia, em terreno abandonado na Vila Barros. A Prefeitua informou que a última inspeção naquela área foi realizada no mês passado.
Agentes de saúde estiveram na área na rua João Bertelli e não encontraram nenhuma larva do mosquito Aedes aegypti. Também revelou que naquela ocasião, os agentes removeram potenciais criadouros e utilizaram larvicida em todo ambiente. A Secretaria de Saúde explicou que o proprietário do terreno foi notificado e autuado por manter em desconformidade com a legislação municipal a sua propriedade.
A pasta esclarece que o imóvel também foi fiscalizado pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano (SDU). A fiscalização constatou que a obra está 'paralisada' e que a inexistência de muro e o acúmulo de lixo no terreno renderam autuações. As multas somam aproximadamente R$ 2.200,00 e, caso o problema não seja resolvido, o imóvel poderá ser novamente multado e podem ter o seu valor dobrado em caso de reincidência.
Combate
A Secretaria de Saúde informa que elaborou um plano de contingência da dengue de forma participativa, com o envolvimento de médicos, agentes comunitários de saúde e demais profissionais da área, incluindo gerentes das unidades, equipe administrativa, população, conselheiros gestores e municipais. O plano prevê medidas de emergência caso a cidade venha a enfrentar uma epidemia da doença e elenca as ações de combate ao vetor.
No momento, a Pasta está intensificando o trabalho de visita casa a casa, eliminando os focos do mosquito transmissor e educando a população, por meio de uma grande campanha que já está nas ruas, com outdoors, faixas, cartazes e folhetos educativos, os quais estão sendo utilizados pelos agentes de saúde durante as visitas domiciliares nas comunidades.
Além disso, está inspecionando os imóveis abandonados, os pontos de acúmulo de água a partir de ações descentralizadas dos agentes de saúde e profissionais do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ). Nos dois primeiros meses deste ano foram visitados 35.028 imóveis, sendo que 15.629 estavam fechados e em 13 deles o proprietário recusou a entrada do agente.