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Atrás de pipas, crianças se arriscam em plena avenida Tiradentes

A temporada de pipas já começou e com ela os riscos da prática da atividade sem orientação. Os motoristas e pedestres que circulam pela região do Paço Municipal, no Bom Clima, estão apreensivos com o aumento no número de crianças e adolescentes que utilizam as calçadas e até as vias para se divertir. O GuarulhosWeb flagrou garotos atravessando a avenida Tiradentes, uma das mais movimentadas da cidade, atrás das pipas. 
 
Apesar da extensa área do parque JB Maciel, localizado ao lado da prefeitura e palco de diversas campanhas de pipas com segurança, realizadas em parceria com uma emissora de rádio, os praticantes costumam utilizar as calçadas ao redor para empinar pipas.
 
O GuarulhosWeb esteve no local e flagrou o momento em que diversas crianças e adolescentes correram em busca de uma pipa que estava caindo, focados em alcançar o “brinquedo”.  Eles atravessaram a avenida Tiradentes correndo e olhando para o céu sem se dar conta da possível aproximação de veículos.
 
Além dos riscos no trânsito, a brincadeira pode acarretar diversos problemas, como o uso do cerol (pó de vidro com cola), que é proibido e em alguns casos pode causar morte. Muitos praticantes costumam usar um pedaço de linha com pedras amarradas, que podem danificar a rede elétrica ou até mesmo atingir pessoas e veículos. A falta de atenção pode acarretar em quedas e até mesmo atropelamentos.
 
Segundo a EDP Bandeirante, a prática da atividade em locais próximos a rede elétrica pode causar acidente que ocasionem descarga elétrica o que deixa sequelas como queimaduras e até causar a morte.
 
Ainda segundo a EDP, mais de 180 mil clientes ficaram sem energia elétrica, de janeiro a maio deste ano, por causa de ocorrências com pipas e balões em toda a área de concessão da EDP em São Paulo. Foram registrados 2.515 ocorrências a expectativa é de que este número cresça nos próximos dois meses.
 
O GuarulhosWeb entrou em contato com a prefeitura na quarta-feira (22) para saber como está sendo feita a fiscalização. Mas até esta publicação nenhuma resposta foi encaminhada. 
 

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