Torcedores agridem jogadores e causam revolta na Ponte Preta

A diretoria da Ponte Preta teve de se esforçar bastante, neste sábado, para acalmar alguns jogadores que foram agredidos na sexta-feira à noite após o empate por 3 a 3 com o Vitória pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro da Série B. Os jogadores, em princípio, ameaçaram até deixar o clube.

O estranho é que os principais alvos foram os destaques do elenco: o goleiro Ivan, chamado de "mercenário" porque estaria sendo negociado, além dos meias João Paulo e Camilo. A ação foi promovida por cerca de 30 torcedores que agrediram os jogadores na saída do estádio Moisés Lucarelli. O ônibus oficial do clube acabou apedrejado.

Tudo isso deixou os jogadores abalados e muitos deles manifestaram o desejo de sair da Ponte. A diretoria, porém, se reuniu com o elenco neste sábado e conseguiu fazê-los mudar de ideia. Foi prometido maior segurança nos próximos jogos em casa.

Na segunda-feira, a direção registrará um Boletim de Ocorrência (BO) e disponibilizar para as autoridades algumas imagens da confusão para que os "agressores" sejam identificados.

É com toda essa pressão que a Ponte Preta vai em busca da sua primeira vitória na Série B na próxima terça-feira, contra o Oeste, às 20h30, no Canindé, em São Paulo, pela quarta rodada. O time estreou perdendo para o América-MG, por 1 a 0, depois empatou por 1 a 1 com o Brasil-RS e agora com o Vitória, somando dois pontos.

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