Cidades

Paciente espera oito dias até obter vaga em UTI do HGG

Familiares de um paciente que aguarda uma vaga na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Geral de Guarulhos há oito dias reclamam da demora do atendimento que pode estar atrapalhando o avanço do tratamento. O jovem de 28 anos recebeu o diagnóstico de pancreatite.
 
O homem recebeu seu primeiro atendimento no P.A. Paraíso, com fortes dores no abdômen. Ele teria sido medicado por cerca de oito horas até ser transferido para o HGG, hospital estadual responsável por esse tipo de procedimento.
 
Após uma longa espera e mais exames, segundo informam os familiares, o paciente o diagnóstico. A família conta que o médico teria afirmado se tratar de um caso grave e que seria preciso encaminha-lo para a UTI. No entanto, apesar da recomendação, a falta de vaga na unidade passou a ser um problema.
 
Ainda segundo a família, o paciente está com dificuldade respiratória e uma tomografia revelou que parte do pâncreas estaria necrosado. Os familiares estariam preocupados já que não podem permanecer no hospital todo o tempo e quando comparecem para a visita encontram o local com higiene precária.
 
Sem a vaga, para evitar a complicaçao do quadro, a família passou a solicitar a transferência para outro hospital. No início da tarde desta segunda-feira (27), após a demanda enviada pelo GuarulhosWeb para a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, o paciente foi transferido para a UTI.
 
A pasta afirmou ainda que o paciente “foi prontamente atendido pela equipe e, aos cuidados do serviço de cirurgia geral, fez exames laboratoriais e imagem, como tomografia, quando foi diagnosticado uma pancreatite aguda necrotizante.”
 
Com relação a transferência para a UTI, a Secretaria esclareceu que o paciente permaneceu no hospital em condições análogas à terapia intensiva, e em nenhum momento deixou de ser assistido, até sua transferência para a UTI nesta segunda-feira.
 
Para finalizar, a Secretária informou: “vale destacar que neste primeiro trimestre o número de atendimentos no HGG está 35% superior à média. Mesmo assim, todos os pacientes que passam pelo pronto-socorro da unidade são atendidos.”
 

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