A utilização da Usina de Reciclagem de Resíduos da Construção Civil (RCC) da Proguaru, que funciona no Centro Industrial Cabuçu, já gerou, somente em 2017, uma economia de R$ 373.520,00 aos cofres da empresa.
Para chegar a este valor, é utilizado como base o preço agregado de R$ 40,00 pelo metro cúbico (m³) de material produzido pela Usina Recicladora, que já fabricou somente este ano 9.338 m³ de areia, pedras 1 (pedrisco), 2, 3, graúdas e bica corrida, que é uma mistura de todos os outros cinco materiais.
“O trabalho da recicladora é essencial no município, haja visto que todo o RCC é proveniente de obras da Proguaru e da Prefeitura, além de algumas obras particulares, e dos resíduos levados aos Pontos de Entrega Voluntária (PEVs) pelos munícipes. Aqui fazemos um serviço de britagem e reaproveitamos todo o material”, explicou Mauro dos Santos Silva, supervisor da Usina.
O funcionamento da Usina de Reciclagem
O trabalho da Usina de Reciclagem de RCC é dividido em três fases. A primeira delas é a chegada do material, que já deve vir separado, sem impurezas. Os caminhões depositam os entulhos, onde já começa a ser feita a fase seguinte do trabalho.
A segunda fase consiste na separação dos resíduos, onde eventuais materiais que não podem ser reciclados são retirados manualmente e também com o auxílio de um ímã rotativo, que fica na esteira que leva o RCC à britadeira, e depois com um ímã estacionário, na esteira seguinte. Já no fim do processo, uma nova triagem é feita pelo supervisor da Usina, que ocasionalmente retira algum material impróprio que não tenha sido retirado durante o processo.
“Nos preocupamos muito com a qualidade do material que enviamos às obras, pois exigimos a separação de tudo antes de recebe-lo. Temos uma linha de conduta a seguir”, esclareceu Mauro dos Santos Silva.
A terceira e última fase do trabalho é a produção de areia, pedras 1, 2 e 3, do graúdo, e da bica corrida. Todo o material produzido pela Usina Recicladora é de uso exclusivo da Proguaru, nos diversos serviços realizados pela empresa.
Um ponto a se destacar é que todo o material considerado impuro retirado do RCC é separado e destinado a um local específico. Papelão vai para uma cooperativa ligada à Prefeitura de Guarulhos; os rejeitos são enviados à Quitaúna, que leva ao aterro sanitário dá cidade; e o ferro é armazenado e vendido pela Proguaru de forma direta ou mesmo por leilão.