Cidades

Trabalho de inclusão do Conservatório de Guarulhos é compartilhado no Uruguai

Na última semana, o diretor de Cultura, Tiago Ortaet, e o coordenador do Núcleo de Inclusão do Conservatório Municipal de Guarulhos, Fábio Bonvenuto, estiveram em Montevidéu, no Uruguai, a convite do Ministério da Educação e Cultura do país, para difundir o trabalho de inclusão de alunos com deficiência visual e auditiva realizado pelo Conservatório de Guarulhos.
 
A iniciativa teve por objetivo o compartilhamento de experiências para o desenvolvimento de políticas públicas para crianças e jovens com necessidades especiais em ambos os países. Mesmo oficial, a viagem foi custeada pelos próprios servidores, que arcaram com despesas de transporte, hospedagem e alimentação.
 
A agenda contou ainda com a visita ao tradicional Teatro Solís, para acompanhamento da apresentação da Orquestra Juvenil Del Sodré, com os projetos culturais e sociais do Programa Fábricas de Cultura, como o grupo de percussão “Aguante Beethoven” formado por pessoas surdas, e “Guitarras e Vozes de Musibraille” que conta com músicos cegos e de baixa visão.
 
“Há cerca de três anos, tivemos a oportunidade de compartilhar com profissionais uruguaios as experiências e vivências do projeto “Música do Silêncio”, do Conservatório de Guarulhos. Em contrapartida, fomos recebidos aqui no Uruguai por uma comitiva igualmente preocupada em ampliar esse debate e firmar parcerias para trabalhos futuros”, comemorou o professor Bonvenuto.
 
Além de visita à sede do MEC, Ortaet e Bonvenuto tiveram a oportunidade de conhecer ateliês de artistas uruguaios, estúdios públicos de música, escolas públicas de educação básica, a casa nacional da juventude, o Ministério do Desenvolvimento Social e as fábricas de cultura.
 
Para Ortaet, a estada foi muito proveitosa. “Tivemos a chance de expor alguns resultados que já alcançamos na Secel – Secretaria de Educação, Cultura, Esporte e Lazer, sobretudo frente ao modelo de ateliês compartilhados; a ocupação e otimização dos espaços públicos e estúdios populares, bem como ações de fortalecimento da cultura inclusiva”, observou diretor.
 
 

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