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Rotina ajuda crianças a se adaptarem com o fim do horário de verão

O horário de verão termina neste fim de semana. Entre os vários argumentos pró e contra o horário diferenciado, há a adaptação do organismo. As mudanças muitas vezes causam diversos problemas de adaptação que podem durar dias. Para crianças, a rotina alterada pode ser ainda mais complicada.
 
A professora de psicologia da Universidade Univeritas/UNG, Sônia Maria da Silva, explica que se as mudanças externas forem muito bruscas, podem gerar experiências de desconforto e instabilidade. “A rotina tem uma função na vida da criança e é aplicada pelo adulto possibilitando um enquadro que organize e integre os três domínios da área da saúde: o orgânico, o psicológico e o social. Há uma interligação entre elas, e uma afeta a outra. Nas crianças muito pequenas, como os bebês, por exemplo, que não têm maturidade neurológica e psicológica para enfrentar uma rotina inconstante”, explicou.
 
Tainã Alves Melo tem dois filhos, Lucas, de 4 anos, já em fase escolar, e Bella Rosa, de 10 meses. A mãe contou para o GuarulhosWeb que está tranquila com a mudança. “As crianças dormem cedo e têm uma rotina bem regrada durante a semana”, afirmou.
 
As crianças pequenas estão, no meio do caminho, segundo a professora da UNG. “Não são mais bebês, mas ainda não dispõem de recursos próprios para lidar com as mudanças. Cabe ao adulto planejar a rotina, no caso da mudança do horário de verão, que afeta as atividades diária das crianças, horários de alimentação, sono etc”, completou.
 
Aline Oliveira, mãe da pequena Manuella, de 2 anos, conta que a filha fica durante o dia com a avó. As duas já estão preparadas para uma possível mudança na rotina por conta dos horários. “É preciso estar preparada”, disse. Durante o horário de verão, Manuella costumava acordar às 9h e, agora, deve acordar uma hora mais cedo, mudando a rotina diária da casa.
 
Ainda segundo a professora, os pais devem ficar atentos aos dias que antecedem a mudança do horário de verão, fazer pequenas alterações nas atividades diárias da criança, com intervalos de 10 a 15 minutos, de modo a adequar gradualmente os horários.
 

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