Negociadores em Washington, impulsionados por um acordo na madrugada a respeito do último grande obstáculo para um pacote de estímulos de combate aos efeitos econômicos da covid-19, afirmaram que um acordo neste domingo é quase inevitável para entregar o auxílio de quase US$ 1 trilhão.
"Eu estou muito esperançoso de que conseguiremos fazer isso hoje", disse o líder da minoria na Câmara dos Representantes, o republicano Kevin McCarthy, à Fox News.
As discussões tiveram um conflito sobre os poderes emergenciais do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) que foi resolvido pelo principal democrata do Senado e por um dos principais republicanos. Auxiliares de parlamentares em ambos os partidos dizem que o acordo levou a um último round de negociações em alguns tópicos.
Um assessor de um importante parlamentar republicano afirmou que a finalização e a redação do acordo final devem durar todo o dia de domingo. Já está garantido que esse será o maior gasto até o momento, juntando o estímulo contra covid-19 a um projeto de gastos de US$ 1,4 trilhão e diversas outras legislações não relacionadas nos campos de impostos, saúde, infraestrutura e educação.
A medida está finalmente próxima de passar em meio a um aumento no número de casos do novo coronavírus e mortes, além de evidências de que a economia está fragilizada. Congressistas e auxiliares disseram que iriam estabelecer um benefício adicional temporário de US$ 300 por semana para desempregados, e um pagamento direto de estímulo de US$ 600 para a maioria dos americanos. Também é projetado um novo round de subsídios para empresas fortemente afetadas e dinheiro para escolas, provedores de serviços de saúde e locatários em risco de despejo.
O presidente Donald Trump apoia o projeto, principalmente a parte de mais pagamentos diretos. "Terminem o serviço", escreveu ele no Twitter durante a noite.