O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, elogiou o deputado federal Kim Kataguiri (União-SP) por "entrar no Corredor Expresso de Emendas Resgate ao Rio Grande do Sul", Estado onde as fortes chuvas iniciadas no fim de abril atingiram mais de 2,1 milhões de pessoas. Ao anunciar que parlamentares poderão, a partir da terça-feira, 21, "remanejar recursos" para a região gaúcha, Padilha diz que Kataguiri "concorda" com parlamentares governistas.
"Me fala uma coisa que Guilherme Boulos (PSOL), Erika Hilton (PSOL), Kim Kataguiri e Tabata Amaral (PSB) concordam e fazem juntos", questionou o ministro em vídeo publicado no X (antigo Twitter) ao se referir à destinação de recursos que os quatro se comprometeram a realizar.
De acordo com Padilha, as verbas que serão transferidas para as áreas de Saúde, Defesa Civil e Assistência Social do Rio Grande do Sul "vão se somar ao R$1 bilhão e 300 milhões em emendas (parlamentares) já identificados" e "ajudar os nossos irmãos" do Estado.
Celebrando a aprovação da medida, o ministro afirma que estão "todos unidos, governo federal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Congresso Nacional", para "salvar" os gaúchos.
Como mostrou o <b>Estadão</b>, a maior tragédia climática do Rio Grande do Sul, que já registra 154 óbitos, motivou a apresentação ou defesa de projetos voltados ao resgate do Estado pelos pré-candidatos à prefeitura de São Paulo (SP). Ainda, além das propostas, os políticos repercutem em suas redes sociais mensagens de solidariedade às vítimas, informações de utilidade pública sobre a crise e métodos para a doação de recursos financeiros ou mantimentos.
Com 46 municípios em estado de calamidade pública, 540 mil pessoas desalojadas e mais de 78 mil em abrigos, o governo gaúcho anunciou, nesta quinta-feira, 16, que pretende construir "cidades" provisórias para abrigar as vítimas das enchentes. As estruturas, de acordo com o vice-governador do Estado, Gabriel Souza (MDB), serão instaladas em Porto Alegre, Canoas, São Leopoldo e Guaíba.