Economia

Alimentos in natura puxam inflação do varejo em prévia do IGP-M

Os alimentos in natura, as passagens aéreas, a gasolina e a tarifa de eletricidade residencial contribuíram para uma inflação mais pressionada no varejo, de acordo com os resultados da primeira prévia do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) de dezembro. Ao todo, cinco das oito classes de despesa pesquisadas ganharam força na passagem do mês, levando o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) a subir 0,51%, após elevação de 0,29% no mês passado.

Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), a maior contribuição partiu do grupo Alimentação (0,13% para 0,47%), com destaque para o comportamento do item hortaliças e legumes, cuja taxa passou de -1,17% para 4,62%.

Também aceleraram os grupos Educação, Leitura e Recreação (0,19% para 0,88%), Transportes (0,31% para 0,63%), Habitação (0,31% para 0,50%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,49% para 0,55%). Os itens que mais contribuíram para estes movimentos foram: passagem aérea (-1,53% para 20,34%), gasolina (0,02% para 2,31%), tarifa de eletricidade residencial (0,06% para 2,27%) e medicamentos em geral (0,02% para 0,24%), respectivamente.

Em sentido contrário, desaceleraram Vestuário (0,61% para 0,34%), Despesas Diversas (0,26% para 0,11%) e Comunicação (0,22% para 0,19%). Nestas classes de despesa, destacam-se os itens: roupas (0,68% para 0,38%), clínica veterinária (1,41% para 0,46%) e pacotes de telefonia fixa e internet (0,53% para 0,04%), respectivamente.

Construção

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou aumento de 0,41% na primeira prévia de dezembro, após alta de 0,16% em igual índice de novembro. A aceleração foi impulsionada pelo custo da Mão-de-Obra (0,00% para 0,47%), já que o índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços ficou praticamente igual ao resultado de novembro (0,33% para 0,35%).

Posso ajudar?