O secretário do Orçamento Federal do Ministério do Planejamento, Paulo Bijos, afirmou nesta segunda-feira, 22, que o aumento na previsão de despesas obrigatórias entre o primeiro e o segundo trimestre foi influenciado pelo aumento de salário mínimo, de R$ 1.302 para R$ 1.320.
Segundo o secretário, houve efeito de alta de R$ 5 bilhões na previsão de despesas devido à correção do piso nacional em benefícios previdenciários, abono salarial, seguro desemprego e BPC.
Bijos também comentou que o crescimento vegetativo dos benefícios do INSS, de 1,34% para 1,54%, afetou a projeção de gastos em R$ 5 bilhões.
Ainda houve efeito de R$ 2 bilhões devido a precatórios. Além disso, houve mudanças em despesas obrigatórias com controle de fluxo de R$ 7,5 bilhões devido à incorporação do piso da enfermagem.