O aumento dos preços dos alimentos e da gasolina e o reajuste nas tarifas de energia elétrica levaram a região metropolitana do Recife a registrar a maior taxa de inflação para o mês de maio entre os 13 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A alta foi de 1,51%, ante 0,74% na média do País.
No Recife, os alimentos ficaram 2,32% mais caros em maio, resultado bem acima da média nacional (1,37%) no período. Além disso, a energia elétrica subiu 12,20% na região, enquanto a gasolina ficou 5,20% mais cara.
Brasília, por sua vez, apresentou o menor resultado, com alta de 0,25% em maio. Isso se deve à queda de 23,72% nos preços de passagens aéreas, o que gerou impacto de -0,49 ponto porcentual no indicador.
As duas regiões estão entre as menores taxas em 12 meses até maio, com avanço inferior a 8%. Por outro lado, as maiores altas no acumulado do período são sustentadas por Curitiba (9,61%), Goiânia (9,42%), Rio de Janeiro (9,31%) e Campo Grande (9,19%).
