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ANÁLISE – BYD Song é prova de que os chineses eletrificados mexem com a cabeça do consumidor

 

Estamos aqui hoje com o BYD Song Pro GS mais uma vez. Avaliamos este carro há uns 6 meses. Ou seja, não teria muito mais a dizer sobre este SUV híbrido médio que não cansa de ganhar espaços e vem sendo usado para as mais diferentes polêmicas nas redes sociais.

A BYD, assim como outras marcas chinesas que chegaram no Brasil nos últimos anos e estão chegando, estão incomodando demais o mercado. As mais tradicionais se mexeram para enfrentar essa nova concorrência que veio para ficar.

Por isso, além de falar deste ótimo BYD Song, que está aqui com três opções de motorização híbrida e acabamento bem distintas, vou entrar um pouco nesta polêmica e dizer porque esses modelos vieram para ficar.

A própria BYD acaba de anunciar um sistema, a Super e-Platform, que carrega em 5 minutos um carro elétrico para rodar perto de 400 quilômetros. Têm dúvidas que rapidinho isso já está por aqui?  Ou seja, os tabus e mitos vêm caindo numa velocidade espantosa.

Este lançamento, a princípio, somente na China, é uma demonstração clara da rápida evolução dos elétricos e híbridos. Lembro que há cinco anos, quando peguei o primeiro elétrico, carrega-lo era uma incógnita. Hoje, está bem mais fácil, apesar de todos os problemas que ainda existem, sobretudo acessar os carregadores e o tempo gasto na recarga. No Brasil todo são 5 mil estações de recarga. Ou seja, ainda é uma proporção pequena: um carregador para cada 14 veículos.

Mas não canso de ver os modelos elétricos, principalmente BYD, pelas ruas. E já dá para trocar ideias com felizes proprietários, como um conhecido que gastava R$ 1.200,00 por mês com seu sedã a gasolina e hoje viu a conta de energia de sua casa crescer apenas R$ 100,00 em um mês depois que passou a carregar seu Dolphin Mini em um equipamento doméstico. Com a diferença, ele mais do que paga o carro, fora que tem todo o conceito de um elétrico embarcado.

Este Song Pro é uma demonstração clara de que um modelo eletrificado, híbrido ou 100% elétrico, carrega consigo todo um conceito de modernidade, que entrega bastante coisa que nem sempre a gente encontra nos últimos lançamentos de carros a combustão até mais caros.

É um SUV muito bem servido, que oferece um conjunto de recursos premium de série. Tem câmera panorâmica 3D de 360º, tela giratória sensível ao toque, carregamento sem fio para smartphones, conexão com internet, GPS integrado, controle automático de climatização de duas zonas, painel de instrumentos LCD Full-View de 8,8” e o Sistema de Cockpit Inteligente da BYD, com comandos de voz. Conta ainda com banco traseiro bipartido, porta-malas de 520 litros,

Trata-se de  um SUV médio híbrido, na casa dos R$ 200 mil na versão GS que tem bateria que garante uns 110 quilômetros só no modo elétrico. Combinado ao motor a gasolina de 1.5 litro, tem autonomia que pode chegar aos 1.100 quilômetros, dependendo do tipo de uso do carro. Se utilizar só na cidade, como é um plug-in, dá para se virar sem problemas somente no elétrico programando bem suas recargas. Nesta versão GS avaliada, o motor 1.5l a gasolina combinado com o elétrico entrega 235 cv de potência. Acelera de 0 a 100 km/h em apenas 7,9 segundos.

 

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